O grupo de transição de Minas e Energia deve se reunir com Adolfo Sachsida amanhã para começar os trabalhos de avaliação das políticas públicas da pasta. A coordenadoria do grupo ficará sob comando de Maurício Tolmasquim, ex-presidente da EPE e nome forte para ocupar um cargo de segundo escalão a partir do ano que vem. A reunião acontece ainda sob dúvida de quem ficará a cargo do MME em novo governo Lula. Jean Paul Prates e Madga Chambriard, dois nomes do GT, continuam sendo considerados para a Petrobras. O senador do PT, que coordena o subgrupo de óleo, gás e biocombustíveis, recentemente passou a ser cotado para o próprio ministério, mas dependerá das conversas com outros partidos pelo desenho da Esplanada. O GT definiu ainda que Giles Azevedo, escudeiro fiel de Dilma Rousseff durante os governos passados, ficará com o subgrupo de Mineração e o ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, com o setor elétrico. A princípio os grupos irão avaliar políticas públicas do Executivo, mas organizam também uma lista de projetos de lei de interesse da futura gestão para que fiquem de fora das votações até o final do ano. Um dos principais textos que está nessa lista é o PL 414, da modernização do setor elétrico. Parlamentares da base do novo governo defendem que querem rever o texto e que, por isso, a matéria teria que ser analisada com mais calma em 2023.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom, Agência Brasil