A decisão do presidente eleito Lula de discutir ministérios apenas após a eleição frustrou ilações e movimentações sobre nomes para comandar o Ministério da Defesa. Apesar de a prioridade do novo governo ser a definição em relação ao tamanho do rombo no orçamento para 2023, a nova equipe quer ouvir o ex-ministro Nelson Jobim, que tem amplos laços com a área militar, para ajudar na discussão sobre possíveis nomes para suceder o general Paulo Sérgio de Oliveira no MD. Não há data para a conversa. Mas isso não significa que Jobim tenha chances de ir para o cargo. Ao contrário. Está em outra fase da vida e não irá em hipótese alguma voltar à Defesa. O governo petista, a princípio, está em busca de um nome novo para comandar politicamente as Forças Armadas. Isso descartaria, por exemplo, a volta de outros antigos ocupantes do MD como Celso Amorim, Jacques Wagner, Aldo Rebelo ou Raul Jungmann.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília
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