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Lira chama para si aprovação do novo arcabouço

O presidente da Câmara, Arthur Lira, praticamente chamou para si a responsabilidade de aprovar o novo arcabouço fiscal ao fixar uma data – 10 de maio – e um quórum – ao menos 308, o mínimo para mudança constitucional. A demonstração de boa vontade não é gratuita – em política, nunca é. Lira quer exibir seu poder e apontar que, na Câmara, as coisas funcionam no ritmo que ele quer. Se atingir, de fato, o quórum constitucional, será um bom começo para o governo já engatar na Reforma Tributária. Embora, no caso dessa PEC, os interesses sejam maiores, a aprovação do arcabouço com um placar superior a 308 votos pode criar uma onda favorável à votação da Reforma.

Chico de Gois e Daiene Cardoso – Direto de Brasília

Foto: Lula Marques, Agência Brasil

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