O rito de apreciação das MPs se transformou em briga em plena praça pública, sem perspectiva de solução harmônica. Arthur Lira anunciou que vai votar na próxima semana, em esquema de esforço concentrado, as 13 Medidas Provisórias que restam do governo Bolsonaro, mas não garante o andamento das MPs do governo Lula (que serão analisadas em comissão mista). Lira elevou o tom, reiterou que o governo pode não ter suas propostas votadas e reclamou indiretamente da interferência de Renan Calheiros. É nesse clima que o novo arcabouço fiscal será entregue ao Congresso no próximo mês. O Palácio do Planalto terá trabalhado redobrado para não ver caducar suas MPs.
Daiene Cardoso – Direto de Brasília
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