A equipe do programa de governo da chapa Lula-Alckmin argumenta que um dos motivos para não detalhar agora qual será o arcabouço legal que vai substituir o teto de gastos é a falta de informações precisas sobre qual o tamanho do passivo fiscal que será deixado por Bolsonaro. Segundo Aloizio Mercadante, coordenador do programa, existem estudos que apontam um passivo que vai desde R$ 140 bilhões até R$ 460 bilhões, sem contar as sucessivas bombas fiscais armadas pelo governo na tentativa de vencer as eleições. Além disso, a campanha argumenta que o desenho da nova âncora fiscal vai depender da base política que Lula terá caso seja eleito. Um exemplo disso foi a entrada de Simone Tebet na campanha. Ela defende a substituição do teto por outra regra e posições como a dela terão peso em um possível governo Lula.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo
Foto: Delcídio do Amaral, Agência Brasil