O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, aceitou as explicações da PRF e optou por não tomar nenhuma atitude dura contra a corporação após o descumprimento de decisão judicial que a impedia de parar ônibus com eleitores. Um dos pontos que pesou para Moraes tomar tal decisão foi o receio de uma eventual prisão do diretor-geral da PRF se transformar em justificativa para o bolsonarismo radicalizar no dia do pleito. Pelo mesmo motivo ele descartou ampliar o horário de funcionamento das sessões eleitorais. Qualquer coisa feita fora estritamente aquilo que está no script poderia ser usada para tentar invalidar as eleições, seja por vias institucionais ou outras. Fontes do governo elogiaram ao BAF a atitude do ministro, classificando-a de bom senso. Para o Planalto, a PRF “apenas cumpriu seu dever”.
Severino Motta e Tânia Monteiro – Direto de Brasília
Foto: Antônio Augusto, Secom, TSE