Um imbróglio político se formou desde que o TSE publicou uma decisão do ministro Alexandre de Moraes proibindo uma campanha publicitária do governo federal sobre os 200 anos da Independência, com o slogan “o futuro escrito em verde e amarelo”. No entanto, a decisão publicada estava errada porque, de acordo com informações do tribunal, foi despachada por um funcionário do TSE, sem autorização de Moraes, que mandou revogar o ato e publicar outro, autorizando a publicidade do governo, apenas não citando na peça referências a Bolsonaro. Na decisão, Moraes falava em “viés político da campanha”, disse que “não ficou comprovada urgência da campanha”, que poderia ser realizada em novembro, e que estava havendo “ideologização das cores” verde e amarela.
Ao ser informado desta decisão, que considerou absurda e provocou reações imediatas nas redes sociais, Jair Bolsonaro convocou seus apoiadores a saírem às ruas de verde e amarelo e afirmou que “ordem absurda não se cumpre”.
Diante da confusão, um novo despacho de Alexandre de Moraes foi liberado, com decisão exatamente ao contrário da primeira. A alegação extraoficial do gabinete do ministro é de que houve um erro.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília