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Bolsonaro não deve responder a Moraes

A expressão fechada do presidente Jair Bolsonaro durante a posse do ministro Alexandre Moraes na presidência do TSE, segundo auxiliares próximos, tinha uma explicação: no discurso de 28 minutos em que exaltou a segurança das urnas eletrônicas e o Estado de Direito, o ministro teria sido “mal educado, agressivo e covarde”, uma vez que a Bolsonaro não restava outro papel que não o de assistir. Apesar da irritação com o pronunciamento, a expectativa é de que Bolsonaro não responda e toque a “bola para frente”. Ele vem sendo aconselhado a manter o clima mais leve com o Judiciário. O staff do Planalto que o acompanhou ao evento no TSE disse que, de certa forma, já era esperado que Moraes defendesse as urnas e o sistema eleitoral que passou a comandar. Mas que, apesar das menções e deferências agradecendo a presença de Bolsonaro, Moraes não conseguiu evitar o “exibicionismo”, jogando para a plateia dele que o aplaudiu várias vezes. Também foi bastante constrangedora a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a qual Bolsonaro não fora informado anteriormente (ainda que a imprensa tenha divulgado). O protocolo do cerimonial da Presidência da República prevê que sejam comunicados os nomes e a relação de todos os que estarão presentes em um evento com a presença do chefe do Executivo. De qualquer forma, assinalam esses colaboradores, teria sido muito difícil e constrangedor se Bolsonaro não fosse à posse depois de todo o esforço que foi feito para apaziguar a relação com Moraes.

Tânia Monteiro – Direto de Brasília

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