O ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, comentou na semana passada com um integrante do governo Lula que a expectativa dele é a de tensão permanente e hostilidade até o fim do mandato presidencial em 2026. Essa avaliação coincide com a de alguns experientes conhecedores da política em Brasília que discordam do ministro da Justiça e do seu secretário-executivo que foi interventor na segurança pública do Governo do Distrito Federal em janeiro. Flávio Dino e Ricardo Cappelli disseram que os ataques de 8 de janeiro não vão se repetir. A mensagem deles era esperada, afinal, são parte da cúpula de segurança que falhou naquele domingo e precisavam avisar que estão atentos e não vão tolerar a impunidade.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Reuters