Dentro do gabinete de Jean Paul Prates há uma confiança de que os dois projetos para o setor de combustíveis sejam votados amanhã mesmo com pequenas divergências. Se não os dois, entendem que pelo menos um deve entrar na lista de apreciação. Um novo relatório deve ser publicado para cada proposta para avaliar as emendas protocoladas e deve ter alterações em pelo menos um dos textos. No PLP 11/20, os senadores querem que a nova versão seja mais incisiva com os governadores. Estão na mesa de discussões a inclusão de emenda no plenário para permitir desoneração de tributos federais do diesel e do GLP e a previsão de que o congelamento temporário da base de cálculo passe a valer até a implementação das novas regras e seja estendido para o gás de cozinha, além do diesel. Eduardo Braga, por exemplo, também quer que o texto obrigue a instituição da câmara de compensação entre os Estados, deixando pouco espaço para governadores burlarem as novas regras. O PL 1472 é tido como menos polêmico entre os senadores, embora o governo queira retirar a criação da política de preços internos. Existe chance de que apenas a criação do imposto de exportação seja vencido no plenário, mantendo o restante da matéria.
Equipe BAF – Direto de Brasília