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Reforma Administrativa ganha nome “palatável”

Hugo Motta explicou os detalhes do grupo de trabalho que será criado para pensar, em 45 dias, uma proposta de “eficiência da máquina pública”.
Pela determinação do presidente da Câmara, o colegiado – formado por um representante de cada partido – terá como missão deixar pronto para o plenário um texto que possa ser votado antes do recesso de julho. Para bom entendedor, trata-se da Reforma Administrativa – que se materializou na PEC 32/20, porém foi engavetada há quatro anos por falta de apoio e não deve ser resgatada. Como o nome gera reações adversas na Casa, coube a Pedro Paulo, indicado para capitanear os trabalhos, enfatizar que o projeto é sim uma reforma do serviço público federal, com potencial de ser a “grande reforma” destes dois anos.
Em seu discurso, o presidente da Câmara pediu para que os deputados não polarizassem o tema e pensassem “em quem depende dos serviços públicos” porque a intenção não é “perseguir” as categorias ou retirar direitos dos servidores. O BAF revelou, há um mês, a intenção de Motta em retomar o assunto para que se torne um dos marcos de sua gestão.
A “deixa” para resgatar a Reforma Administrativa veio com o projeto do governo que reajusta o salário dos servidores federais: Motta aproveitou para retirar do PL 1466/25 a parte da reestruturação das carreiras, com a justificativa de que o tema poderia ser tratado numa proposta mais ampla.
Com a “tucanização” do nome, quem sabe agora a Câmara consegue aprovar o tema em 2025, a ponto de os servidores se esquecerem das mudanças na carreira em ano eleitoral?

Equipe BAF – Direto de Brasília

Foto: Bruno Spada, Câmara dos Deputados

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