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O cenário político para liberação da exploração na foz do Amazonas pelo Ibama

É possível que o governo prefira esperar que ocorra primeiro a COP30, a ser realizada no segundo semestre em Belém, para autorizar a Petrobras a fazer pesquisas de exploração na Margem Equatorial.
Fontes ambientalistas dizem que oficialmente a decisão do Ibama pode sair a qualquer momento, mas a expectativa mesmo é que fique para depois da COP, afinal pode ter uma repercussão negativa no exterior às vésperas do evento.
A cada dia que passa vai ficando mais custoso controlar a ansiedade do setor petroleiro e dos políticos, em especial os da região norte. Há quem tenha encaminhado ao governo uma lista de demandas (que inclui Banco do Brasil, agências reguladoras, entre outros), mas a troco de que o presidente Lula entregaria tudo agora sem nenhum compromisso de palanque conjunto em 2026? Ainda é preciso resolver a relação com os partidos do Centrão.
Antes da COP30, será necessário passar por 17 de junho, quando a ANP realizará o 5º ciclo da Oferta Permanente, que traz na lista de blocos quatro setores marítimos na Foz do Amazonas. Será importante conferir se o resultado do certame será judicializado, se a Petrobras entrará e quem mais dará lances.

Equipe BAF – Direto de São Paulo e Brasília

Foto: André Borges/EFE

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