A movimentação no Senado do projeto que cria um fundo de estabilização dos combustíveis alertou o governo federal. Representantes do Executivo se encontraram com o relator do texto na CAE, Jean Paul Prates, para discutir a situação. A maior preocupação não é com o fundo, mas com a tributação da exportação de petróleo bruto para bancá-lo. A avaliação do Executivo é que a mudança poderia derrubar o interesse do setor nos próximos leilões de petróleo. O fundo já foi estudado no governo e tem apoio do MME, mas encontra resistência na Economia. O BAF apurou que a unanimidade entre os senadores é agir para conter a alta dos combustíveis, mas não há consenso sobre taxar a exportação. Sem o apoio de senadores do Centro, por exemplo, é difícil que a matéria realmente avance. Até mesmo parlamentares da oposição admitiram que a tramitação do projeto tem mais força como pressão do que como proposta final.
Equipe BAF – Direto de Brasília