O período seco 2024/2025 vai mostrando suas características e severidade, levando agentes públicos e privados a começarem a se movimentar. Ontem a diretoria da ANA declarou situação de escassez hídrica nos rio Madeira e Purus (AM) e seus afluentes até 30 de novembro, podendo levar a adoção de medidas operativas.
Segundo os técnicos da ANA – que participam da operação do setor energético e apontam mensalmente ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) as condições da água nos rios das hidrelétricas – “os cenários hidrometeorológicos para este ano indicam a possibilidade de serem atingidos níveis de criticidade semelhantes ou piores aos enfrentados no ano passado”.
Em sua reunião de julho, o CMSE pediu que as usinas termelétricas ficassem disponíveis e avisou que seriam pensadas formas de alterar o despacho, como informou o BAF na ocasião.
Tal medida preocupa os consumidores, o que levou a ABRACE a pedir cautela ao ONS para evitar despachos termelétricos desnecessários. Segundo informa a ABRACE em carta ao Operador, “não se vislumbra um período crítico como o vivenciado em 2021”, ano em que foi feito o leilão emergencial (PCS), com térmicas custando acima de R$ 1.500,00/MWh.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
Foto: Defesa Civil