Entre algumas lideranças políticas, existe uma aposta no nome de Rodrigo Pacheco como o candidato da terceira via que seria capaz de unificar o Brasil em tempos de polarização. É a leitura de Gilberto Kassab, que tenta levar o parlamentar para o PSD. O perfil mais discreto e conciliador é apontado como um dos principais trunfos do presidente do Senado para uma possível candidatura presidencial. Muito além disso, o nome de Pacheco pode ser uma forma de unificar também o próprio PSD. O partido hoje abriga parlamentares próximos de Bolsonaro, mas também nomes que jamais apoiariam a reeleição do atual presidente. “Se o PSD apoia Bolsonaro em 2022, perde metade do partido. Se apoia Lula, perde também a outra metade”, disse ao BAF um dos integrantes da sigla. Alguns parlamentares admitem que as chances reais são mínimas – muitos concordam que a eleição já é de Lula, mesmo com um ano ainda pela frente. Ainda assim, a candidatura própria do PSD continua valendo a pena: eleva um nome do partido em nível nacional para futuras eleições e também marca um posicionamento ideológico de centro, distanciando o partido das siglas do resto do Centrão.

Equipe BAF – Direto de Brasília

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