Técnicos da equipe econômica afirmam que o Executivo não pode estender o auxílio emergencial e definir livremente o valor do benefício para substituir o Bolsa Família ou Auxílio Brasil. Falta a imprevisibilidade para continuar pagando o auxílio emergencial e o contexto atual é de avanço da vacinação e diminuição da curva de contágio. Esses técnicos acreditam que os negociadores do governo vão convencer os senadores a aprovarem a tributação de lucros e dividendos incluída nas mudanças do Imposto de Renda já aprovadas na Câmara. Além disso, o desafio do governo é reduzir fortemente o pagamento dos precatórios em 2022 e aprovar a MP do Auxílio Brasil em substituição do Bolsa Família. O projeto da lei orçamentária do ano que vem depende dessas várias frentes para não repetir a crise política do PLOA 2021 que ocorreu no início deste ano.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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