Foi providencial a ausência de Paulo Guedes na reunião ministerial realizada na manhã da sexta-feira no Palácio do Planalto. Se fosse possível, os presentes teriam decretado o fim do teto de gastos. Transtornado pela queda nas intenções de voto e pela desgastante conjuntura econômica com inflação de dois dígitos, o presidente Jair Bolsonaro mandou seus ministros apresentarem soluções para aliviar a população e, consequentemente, melhorar a imagem do governo. Pressionados, os ministros replicaram o que o chefe deles, inconformado, disse contra o teto de gastos. Bolsonaro quer uma maneira de contornar o limite constitucional para o aumento das despesas do Executivo. Guedes e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, têm sido, no governo, vozes isoladas na defesa do teto. O desafio do governo é aprovar no Congresso a PEC dos Precatórios e a tributação de lucros e dividendos para viabilizar a substituição do Bolsa Família pelo Auxílio Brasil.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

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