O acompanhamento permanente que o governo faz no Senado indica que, neste momento, a PEC dos Precatórios seria aprovada com alguma folga na CCJ, mas o placar seria um pouco mais apertado no plenário. Em política, as condições mudam rapidamente e os negociadores do Executivo procuram identificar os riscos dessa votação prevista para terça-feira da semana que vem na CCJ. A equipe econômica é contra a previsão do relator de autorizar despesa permanente de programa social sem indicação de fonte de receita, como prevê a LRF, mas prevaleceu a força da ala política do governo. Há emendas que tiram precatórios do teto de gastos, mas não foram relevantes os movimentos para tirar o Auxílio Brasil do teto. A tramitação da PEC dos Precatórios diminuiu a pressão por um Plano B de programas sociais emergenciais.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília