O ministro da Defesa, Braga Netto, que é o nome preferido de Bolsonaro para ser seu vice, ainda está com dificuldades de definir para qual partido deverá se filiar. O caminho mais provável, no momento, é o Republicanos. Para o PL ele não pode ir porque o presidente e o vice não devem ser do mesmo partido. Para o PP, Ciro Nogueira não quer. O PP se sente mais à vontade podendo estar liberado para pleitear outros cargos mais promissores. Restou, na avaliação de interlocutores do Planalto, o Republicanos. No entanto, o presidente da legenda, deputado Marcos Pereira, tem se queixado de Bolsonaro por ele não ter beneficiado o partido na distribuição de senadores, deputados, ministros e outros chamados puxadores de votos. Acha que Bolsonaro está privilegiando o PL. No sábado, o presidente participou da cerimônia de filiação de 15 dos seus aliados ao partido. Sem experiência política, Braga Netto deixou essa decisão nas mãos da ala política do governo, que tem à frente o presidente do PL, Valdemar Costa Netto, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o senador Flávio Bolsonaro.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília