Apesar de Eduardo Pazuello negar, no final da noite de ontem, que tenha entregado o cargo de ministro da Saúde, lideranças políticas receberam bem a notícia de que sua exoneração é uma questão de tempo. Desde o início de fevereiro, a nova cúpula do Congresso vem cobrando um plano eficiente de vacinação e já não se sabia até quando Rodrigo Pacheco seguraria a instalação da CPI no Senado para apurar as ações do governo federal na pandemia. Arthur Lira fez questão de tornar pública sua preferência pela médica Ludhmila Hajjar, disse que o sucessor (a) de Pazuello precisa ter capacidade de diálogo político com todas as esferas, além de perfil técnico. “Mais importante que o nome do ministro é o governo ter um plano claro de vacinação. Cumprir prazos e metas da compra de vacinas. Mobilizar Estados e municípios e investir na vacinação em massa”, escreveu Marcelo Ramos. Oposicionista, Fábio Trad (PSD/MS) declarou que a pasta virou um “laboratório experimental de ministros” e que o País caminha para “o tetra da vergonha”, em referência à iminência de um quarto titular assumir o cargo. Já os bolsonaristas ignoraram o noticiário e passaram o dia comentando as carreatas de apoio ao presidente.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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