O Senado pautou para quinta-feira o projeto que restringe os juros do cheque especial e do cartão de crédito e, se passar, vai se somar na Câmara a uma lista de projetos que Rodrigo Maia não pauta. “Lá na Câmara tudo que mexe com banco Rodrigo segura. Veja o PL dos consignado que o Senado votou e a Câmara segurou. E tem vários PLs na Câmara sobre isso”, reclamou um dos líderes da oposição. Até parlamentares do Centrão têm dúvidas se haveria mobilização para colocar agora o projeto de Álvaro Dias em discussão (caso sua aprovação seja confirmada pelos senadores). Em junho, o Senado aprovou o projeto de Otto Alencar (PSD/BA) que suspende por 120 dias o pagamento de parcelas do crédito consignado. Camilo Capiberibe (PSB/AP) também tem uma proposta semelhante na Câmara aguardando deliberação. Projetos do gênero têm grande apelo no “chão de fábrica” e são lembrados quando fica em evidência a reclamação envolvendo a demora na liberação de crédito para empresários durante a pandemia.

Daiene Cardoso e Chico de Gois – Direto de Brasília

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