Um dia após o veto do STF a sua reeleição, Rodrigo Maia lançou o “Movimento Câmara Livre”, um bloco que tem a intenção de agregar a oposição na eleição da Mesa Diretora e ser um contraponto ao candidato do Palácio do Planalto na Casa. Na entrevista coletiva desta tarde, Maia reafirmou que está liderando o processo de escolha de uma candidatura independente e de enfrentamento ao Executivo. “O desafio é saber qual candidato mantém o bloco de pé até o dia da eleição”, admitiu. A expectativa é de que até o dia 15/12 seu grupo chegue a um nome. Mais uma vez, o presidente da Câmara demonstrou desconforto com a antecipação do processo eleitoral e a participação do governo. Com uma visão otimista e desconsiderando o calendário curto, Maia listou uma série de projetos que gostaria de votar nos próximos dias, como a regulamentação do Fundeb, Lei Cambial, Reforma Tributária, PLPs 101 e 137, além do projeto de cotas no Parlamento para mulheres. Mais cedo, Maia disse que “as desculpas acabaram” e que a pauta agora precisa andar. Ele sinalizou que está aberto a outras sugestões do governo. Neste momento, o plenário tenta votar o projeto da Cabotagem, mas a oposição faz obstrução.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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