Ao defender o fim de produtos como cheque especial e cartão de crédito por considerar a taxa de juros alta e “extorsiva” ao cidadão, Rodrigo Maia não sinalizou qual projeto ou qual encaminhamento prefere no Congresso Nacional para o assunto, mas sugeriu que os bancos tomem a iniciativa de rediscutir seus produtos. Há um ambiente hostil no Congresso em relação às instituições financeiras e um descontentamento com a demora no socorro às empresas que enfrentam dificuldades por causa da pandemia. “Acho que deveríamos trabalhar junto com o sistema financeiro para que compreendam que esses produtos precisam de outro encaminhamento”, declarou. Maia disse que não sabe se o assunto deve ser tratado na pandemia, mas sugeriu que os bancos venham para o debate e estudem acabar com produtos que tenham taxas “tão absurdas”. O presidente da Câmara considera que a rejeição em relação aos bancos vem desses dois produtos e que é importante que as instituições tenham uma boa relação com a sociedade. Citando o crédito consignado, Maia disse que essas taxas são menores, mas que elas podem cair mais. “Os bancos têm de procurar produtos que remunerem o capital, mas não com a força e a violência do cheque especial e os cartões de crédito”.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

Share on whatsapp Share on facebook Share on twitter Share on linkedin

Copyright ©2020 Todos os direitos

Close