Em contagem regressiva para deixar a presidência da Câmara, Rodrigo Maia aumenta a cada dia o tom contra Jair Bolsonaro e não deixa dúvidas que trilha o caminho de oposição. Há meses o BAF vem apontando a elevação do nível de beligerância de Maia em relação ao governo. No fim de semana, ele chamou o presidente de “covarde” e o culpou pelos 200 mil mortos. Pelo nível da disputa, a eleição para sua sucessão na Casa será um divisor de águas (tendência que já podia ser observada no último trimestre de 2020) e em algum momento deste ano, o grupo hoje liderado por Maia deve adotar uma postura ainda mais incisiva em relação ao Palácio do Planalto. Os rumos do governo e o índice de popularidade de Bolsonaro vão definir a velocidade desse afastamento. Teremos agora de observar qual o tamanho que Maia sairá desse processo: se eleger Baleia Rossi sairá gigante da cadeira de presidente da Câmara e, se não conseguir, restará saber se ele terá força suficiente para liderar uma oposição relevante ao governo Bolsonaro.


Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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