A Abegás, associação das distribuidoras de gás, entrou de vez na articulação para alterar o relatório da Lei do Gás. Enquanto Rodrigo Maia ainda não se convenceu da necessidade de votar o projeto, a associação propôs ao fórum de secretários estaduais de energia a criação de MLPs brasileiras para incentivar a captação de recursos no mercado de capitais pelas empresas que investem em infraestrutura. O modelo sugerido isenta do pagamento de Imposto de Renda tanto os investidores quanto as sociedades privadas criadas para esse intuito. A ideia é dividir o lobby pelas alterações no texto com os governos estaduais, ávidos por uma retomada da economia após a pandemia. A apresentação também recomenda aos secretários a criação de âncoras de consumo para o gás do pré-sal através de investimentos em usinas termelétricas – uma sugestão já estudada pelo BNDES – e a inclusão do biogás no projeto da Lei do Gás- mudança que agrada principalmente parlamentares ligados ao agronegócio.
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