Faltando 10 dias para a eleição da Mesa Diretora da Câmara, os principais candidatos à sucessão de Rodrigo Maia (DEM/RJ) aumentaram o tom hoje e a tendência é o clima esquentar mais até o dia 1º de fevereiro. Após a perda do PSL para o bloco de Arthur Lira (PP/AL), Baleia Rossi (MDB/SP) acusou o adversário de agir com casuísmo ao mudar de opinião sobre a CPMF e agora sinalizar para uma possível discussão em torno da volta do auxílio emergencial. “Olha, mudar a velha opinião é uma virtude. Agir com casuísmo, não”, escreveu. Na sequência, o emedebista lembrou que o Centrão articulou urgência do PL 34/20  “que autoriza o confisco de empresas pelo governo”. Em entrevista, Baleia também acusou o governo de estar “coagindo e perseguindo deputados de forma ostensiva” contra sua candidatura e deixou claro que sua linha de ataque será a de que a eleição de Lira deixará a Câmara “de joelhos”. Já o candidato do PP ironizou, sugeriu que o tweet de Baleia foi “ditado por seu chefe” Rodrigo Maia e disse que não pretende promover uma campanha com ataques pessoais. “Vamos, sim, é limpar a Câmara do excesso de personalismo”, respondeu. Mais acirrada que a última eleição, a disputa de 2021 deixará marcas nas relações políticas em Brasília, uma vez que quem perder sairá magoado e se o adversário do Planalto ganhar, poderá não se esquecer da interferência. Os dois candidatos cumprem hoje agenda de campanha nos Estados. Baleia tem reuniões na Paraíba e no Maranhã, enquanto Lira está no Mato Grosso do Sul.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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