O BAF apurou que as lideranças políticas observam com desconfiança o movimento do governo para viabilizar a capitalização da Eletrobras no Senado. Mesmo com a informação correndo nos bastidores dos gabinetes, senadores de partidos de centro aguardam detalhes da proposta para se posicionar publicamente enquanto levantam ponderações. O vício de origem é o principal por enquanto: como convencer os parlamentares de que isso é regimentalmente viável, sem abrir flanco para judicialização? Um senador tucano lembrou que a ‘digital’ do MDB na mobilização pode criar mais resistência. Outros têm restrições com a própria privatização, além do possível mau-estar com os deputados. “Tem tudo para dar errado, aí Maia trava todo o governo. Câmara vota o que quer hoje pela articulação, não com esse bate cabeça do governo”, avaliou Major Olímpio.