Diante da crescente movimentação pela flexibilização do teto de gastos, Paulo Guedes se uniu a Rodrigo Maia para mostrar aos “furadores de teto” que estão juntos no intuito de barrar qualquer iniciativa do gênero. Ao lado do líder informal do governo, Arthur Lira (PP/AL), Maia avisou que “não tem jeitinho, não tem esperteza”, que flexibilização do teto ou novo decreto de calamidade com a finalidade de driblar o mecanismo não será pautado por ele. Como o BAF informou em 07/08, há um clima favorável no Congresso para redução do valor pago no auxílio emergencial e Maia confirmou isso hoje ao dizer que não há espaço fiscal para manutenção dos R$ 600, caso o governo queira prorrogar a ajuda financeira. A presença de Maia ao lado de Lira respaldando o discurso de Guedes é um importante sinal: significa que os dois principais líderes da Câmara estão unidos na defesa da agenda econômica, apesar das dificuldades do governo em assumir a bandeira da Reforma Administrativa e da falta de clima político para tocar a pauta das privatizações (em especial da Eletrobras, PPSA, Correios e Docas de Santos, como sonhava Guedes).

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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