Fontes palacianas disseram ao BAF que uma eventual saída de Paulo Guedes não está sendo cogitada por Jair Bolsonaro. Segundo os auxiliares, o presidente ficou irritado com o ministro, mas não a ponto de dispensá-lo. Na live de ontem, Bolsonaro deixou evidente que não gostou do uso do termo “debandada”, assim como se incomodou com o uso da palavra “esperteza” por Rodrigo Maia. Alegou que Maia poderia ter ligado antes para ele e não ter soltado a crítica pela imprensa. Impeachment e crime de responsabilidade são outros termos que não caem bem para o presidente. Deputados próximos do presidente avaliam que apesar dele ter admitido a discussão sobre a flexibilização do teto, Guedes deve continuar no governo. Um deputado disse ter presenciado o ministro reconhecer que o presidente foi bem-sucedido na decisão de apoiar a criação do auxílio emergencial e elogiou o “feeling de povo” de Bolsonaro. Os aliados no Congresso acreditam que se Guedes em algum momento decidir deixar o governo, não será tratado como insubstituível, exatamente como aconteceu com Sérgio Moro.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

Share on whatsapp Share on facebook Share on twitter Share on linkedin

Copyright ©2020 Todos os direitos

Close