À medida que se aproxima o fim das parcelas do auxílio emergencial, partidos começam a lançar projetos que visem retomar o benefício e, assim, assumir a paternidade da medida. Hoje, a bancada Solidariedade protocolou uma proposta que restabelece os R$ 600 (valor pago no ano passado) até dezembro de 2021, com regras semelhantes ao que vigoraram em 2020. A bancada de Paulinho da Força alega que os valores pagos hoje são incapazes “de prover as mínimas condições de sustento para uma família”. O projeto ainda será submetido às comissões e só vai direto ao plenário se houver vontade política da Casa para que o andamento seja célere. Neste momento, líderes não tocam neste assunto. Um exemplo disso é o projeto da deputada Tabata Amaral (PDT/SP), apresentado em 2019, que passou por comissão especial na Casa e atualmente está parado aguardando a boa vontade de Arthur Lira para andar. A proposta de Tabata prevê a reformulação do Bolsa-Família com ênfase na primeira infância e era vista, na época da presidência de Rodrigo Maia, como uma opção de novo programa de transferência de renda caso o governo não apresentasse o seu projeto.

Daiene Cardoso e Chico de Gois – Direto de Brasília

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