O atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), está sendo sondado para ocupar uma vaga na esplanada dos Ministérios. Ainda não está definida qual seria. A interlocutores, ele tem acenado com a possibilidade. Seria uma jogada dupla: ocuparia um cargo e, nele, poderia atender aos senadores já pensando em uma futura recondução ao cargo de presidente da Casa a partir de 2023 e, ao mesmo tempo, cederia seu lugar para o irmão, Josiel, derrotado na eleição para a prefeitura de Macapá – ele é o primeiro suplente. Se Alcolumbre aceitar integrar o ministério de Bolsonaro deixará seu partido em uma situação curiosa: estará com dois ou três ministérios relevantes (ainda não se sabe se Onyx Lorenzoni permanecerá), mas uma ala, ligada a Rodrigo Maia, fará oposição ao governo. O DEM é o novo MDB: finge independência, mas adora um carguinho.