Com o discurso popular de que chegou a hora de atualizar a tabela do IR, o plenário da Câmara aprovou a urgência da tramitação da Reforma do IR. Alguns partidos que votaram favoravelmente ao requerimento – e contribuíram hoje para o placar de 278 a 158 – destacaram que o texto ainda precisa sofrer mudanças para que o mérito seja aprovado com facilidade. O MDB lembrou que o Comsefaz ainda não concorda com o projeto e o Cidadania disse que há pontos a serem melhorados, mas não especificou quais. O Novo votou contra a urgência e o PSD liberou a bancada. Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), antigo relator da Reforma Tributária, votou contra. A oposição também orientou voto contrário, mas se mostrou aberta ao diálogo com o relator Celso Sabino (PSDB/PA). Após a votação do requerimento, o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL/AM), fez um discurso contundente contra a PEC dos Precatórios e chamou a proposta de “pedalada fiscal” e “calote”. “Isso é romper o teto de gastos, quebrar o compromisso de austeridade fiscal”, concluiu.
Daiene Cardoso – Direto de Brasília
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