Nova narrativa contra a reforma administrativa

Aproveitando a repercussão das denúncias dos irmãos Miranda à CPI da Pandemia, servidores públicos lançaram um novo argumento para enfraquecer a tramitação da PEC da Reforma Administrativa: a de que a sua aprovação abrirá mais espaço para a corrupção no serviço público. Em nota divulgada nesta manhã, a União dos Policiais do Brasil prega que a proposta precisa ser retirada de pauta porque ela representa uma “tentativa clara de afrouxar o combate à corrupção, deixando a boiada passar”. Na campanha dos policiais, a UPB diz que a PEC retira a estabilidade dos servidores públicos, tornando-os “reféns do assédio moral” e da “cooptação pelo político de plantão”. “O texto da PEC 32/2020 contém indícios de tentáculos que ensejam a formação de uma teia corruptora de proporções gigantescas, razão pela qual tem que ser veementemente combatida e retirada da tramitação no Congresso Nacional”, diz a mensagem. As narrativas dos servidores têm sido a principal preocupação de Arthur Lira. Publicamente, o presidente da Câmara vem insistindo que a reforma não atingirá os funcionários públicos da ativa.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

Copyright ©2020 Todos os direitos

Close