Há um esforço claro no governo e entre seus aliados no Congresso para descartar a hipótese de racionamento, mesmo diante dos efeitos preocupantes da crise hídrica. Um importante líder governista garante que o ministro Bento Albuquerque fala com segurança que não haverá racionamento e que a crise desta vez não é da mesma proporção das anteriores. O próprio parlamentar, no entanto, não descarta soluções para ao menos “administrar” o consumo nos horários de pico e revela apreensão com a crise hídrica no momento em que a economia começa a retomar. Apesar de descartar o apagão, por duas vezes em poucos dias Arthur Lira mencionou a possibilidade de “período educativo de racionamento”. Com a repercussão negativa, Lira procurou o ministro de Minas e Energia e disse que a MP não tratará de racionamento, mas de “incentivo ao uso eficiente de energia pelos consumidores de forma voluntária”. Sem perspectiva de chuvas, a possibilidade de racionamento continuará no ar.

Daiene Cardoso e Chico de Gois – Direto de Brasília

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