A CPI tem dificuldade em avançar em provas que indiquem que o ex-servidor do Ministério da Saúde Roberto Dias pediu, de fato, propina num jantar com Luiz Paulo Dominguetti. Dias limita-se a negar qualquer irregularidade e, como não há, até agora, nenhum indício material, o ex-funcionário está conseguindo driblar os questionamentos. Além disso, Dias afirma que toda a negociação para aquisição de vacinas era feita pelo ex-secretário-executivo do ministério Élcio Franco. Porém, o ex-servidor tem dificuldade de explicar por que recebeu um intermediário que queria vender vacinas, se não era responsável por negociar a compra dos imunizantes. Há contradições nas falas de Dias, mas, para o governo, o mais importante é afastar a narrativa de que integrantes do ministério cobraram propinas enquanto milhares morriam de Covid no país.

Chico de Gois – Direto de Brasília

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