Mais do que enfraquecer o governo, ao tragar o líder Ricardo Barros para o centro do furacão, a agenda de reformas pode ser atingida também. Na sexta passada, o governo acuado tentou usar o envio de mais uma parte da Reforma Tributária para gerar agenda positiva, mas o depoimento do deputado Luis Miranda colocou água no chope. Na equipe econômica, há quem veja no caso um risco enorme de efetivamente se fechar a janela de reformas do segundo semestre na crise política. Outros no ministério temem que o custo de passar as reformas tenha aumentado demais.