O governo Bolsonaro deve anunciar até o fim deste mês a extensão do auxílio emergencial, com três novas parcelas. É o tempo que o Executivo precisa para arredondar a proposta do novo “programa de solidariedade social”, cujo martelo ainda não foi batido. A equipe de Paulo Guedes prefere que o novo benefício fique em R$ 250, mas no Congresso a preferência é por R$ 300, de forma a dar fôlego ao consumo e às pretensões eleitorais de Jair Bolsonaro em 2022. O governo sabe que terá recursos no ano que vem para quase dobrar o que gasta hoje com o programa, de olho no atendimento dos trabalhadores informais, grupo que mais cresce na crise. Na avaliação de um importante líder governista, Bolsonaro precisa se “reconectar” com o eleitorado, em especial do Norte e do Nordeste, e o presidente terá condições de caixa para atender a demanda. O formato do novo Bolsa Família ainda passa por avaliação do Ministério da Cidadania.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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