A instalação dos trabalhos na comissão da Reforma Administrativa deu também o pontapé inicial da mobilização das entidades que representam os servidores públicos. Enquanto a comissão era instalada, entidades como a Fonacate avisavam que 12 milhões de funcionários públicos no País atuarão para que a PEC não seja votada. Hoje, oposição e as entidades entregaram a Arthur Lira um abaixo-assinado pedindo a suspensão da tramitação da matéria, mas só arrancaram dele a promessa de que os funcionários da ativa serão poupados. O argumento das entidades é de que a reforma vai abrir o serviço público para a iniciativa privada e que isso vai “fomentar a corrupção”. Na comissão, oposicionistas alegam que a reforma quebra a estrutura do Estado, afeta os serviços públicos e deixa o funcionário vulnerável, à mercê do “governo de plantão” e sem independência funcional. Os parlamentares também cobram os cálculos reais do governo sobre a economia com a reforma.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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