A PEC Emergencial será votada diretamente no plenário assim como foi no Fundeb e no Orçamento de Guerra. O rito célere foi adotado na pandemia para assuntos que alcançavam o máximo de consenso, apesar da maioria dos parlamentares não gostarem da ideia de apreciação de PECs diretamente no plenário. Arthur Lira tentou votar a PEC da Imunidade nesse modelo, mas não conseguiu e foi obrigado a enviar o tema para a comissão especial após a aprovação da admissibilidade no plenário. Hoje, Lira disse ter maioria para abreviar o rito da PEC aprovada no Senado. A não instalação da CCJ na Câmara facilita o argumento de que ela precisa ir direto para o plenário. A proposta de Lira é discutir e votar a admissibilidade (papel da CCJ) da PEC Emergencial na terça-feira no plenário, deixando o mérito para o dia seguinte. O presidente da Câmara alegou que não era justo votar a proposta essa semana na Casa sem discussão e que os deputados poderão tomar conhecimento do texto até a próxima semana. Líderes na Câmara disseram ao BAF ao longo da semana que o sentimento é de aprovar a PEC como ela veio do Senado, portanto o relatório de Daniel Freitas (PSL/SC) não deve trazer surpresas.
Daiene Cardoso – Direto de Brasília
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