Narrativa contra o governo na Reforma Administrativa
No início dos trabalhos da comissão especial que vai apresentar um texto para a Reforma Administrativa, a oposição sinalizou quais argumentos usará para gerar um movimento contra a PEC. Primeiro a falar na comissão, o deputado Rui Falcão (PT/SP) lembrou que o ministro Paulo Guedes – que hoje foi convocado na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Casa – já chamou os servidores de “parasitas” e falou em colocar uma “granada” no bolso da categoria. Ex-presidente do PT, Falcão disse que não se pode criar “servidor de 1ª e 2ª classes”, nem a exclusão de setores na reforma, e defendeu a regulamentação do extra-teto. Em seu discurso inicial como relator, Arthur Maia (DEM/BA) concluiu que a população está insatisfeita com os serviços públicos prestados, defendeu uma ampla discussão na comissão, incluindo pontos como estabilidade e cargos de confiança. A oposição pede que o prazo de 40 sessões seja exaurido, mas até o momento a cúpula da comissão não informou a previsão de audiências públicas e votação final no colegiado. A oposição anunciou que o presidente da Casa, Arthur Lira, garantiu ao bloco que a PEC não avançará sobre os direitos adquiridos dos servidores.