O ex-secretário de Comunicação Social Fábio Wajngarten procurou poupar o presidente Bolsonaro por suposta omissão na compra de vacinas, mas acabou se complicando na CPI da Pandemia no Senado. Por várias vezes, senadores chegaram a ameaçá-lo de prisão, a tal ponto que o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que ele não o faria porque não concordava com isso. Wajngarten negou boa parte do conteúdo da entrevista concedida à revista Veja, na qual acusava o governo de incompetência para aquisição de vacinas. Ele também evitou criticar o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Wajngarten se enrolou sobre respostas oficiais do governo a respeito de competência concorrente entre estados, municípios e a União para cuidar da pandemia, negou que o presidente soubesse que ele fazia gestão sobre a vacina da Pfizer, ao contrário do que havia dito à Veja, e desconversou sobre posts na página oficial da Secom utilizando frases de Bolsonaro dizendo que ninguém é obrigado a se vacinar e sobre a campanha O Brasil Não Pode Parar.
Chico de Gois – Direto de Brasília
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