Sem presença de governador, CPI mira no governo federal
Depois que o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), se recusou a comparecer à CPI da Pandemia para prestar depoimento hoje, graças a um habeas corpus concedido no final da noite de ontem pelo STF, a CPI aprovou uma série de quebras de sigilos bancário e telefônico que miram servidores do governo federal que defendem a cloroquina ou estiveram envolvidos, direta ou indiretamente, às negociações para a compra de vacinas. A CPI foi, mais uma vez, palco de bate-bocas e troca de insultos. A maioria criticou o fato de Lima não comparecer, mas os governistas não conseguiram apoio para que outros governadores prestassem depoimento, mesmo que por escrito. Entre os que tiveram os sigilos telefônicos e telemáticos quebrados estão os ex-ministros Ernesto Araújo e Eduardo Pazuello, e o assessor para assuntos internacionais da Presidência, Filipe Martins.