Após a aprovação do auxílio-emergencial para o período de pandemia, deputados já começam a trabalhar num projeto de renda mínima básica. Tábata Amaral (PDT-SP), João Campos (PSB-PE) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) vão encabeçar a formatação do projeto no segundo semestre, com expectativa de votação em 2021. A ideia, segundo Costa Filho, é aprofundar o Bolsa-Família, agregando aspectos da área de Saúde e Educação. As discussões devem disputar os holofotes com outros temas no próximo semestre, como as reformas Tributária e Administrativa. Se a votação ficar para o ano que vem, a tramitação dependerá de quem estiver presidindo Câmara e Senado. Inspirado na proposta do hoje vereador Eduardo Suplicy (PT-SP), o senador José Serra (PSDB-SP) se adiantou aos deputados e apresentou em meados de maio um projeto de renda mínima permanente, que seria financiada pela cobrança de 15% de imposto sobre lucros e dividendos de pessoa jurídica para física. Os movimentos seguem uma tendência crescente no Congresso Nacional de que a população mais vulnerável precisa de um modelo permanente de assistência. É com base nesse sentimento que muitos defendem a manutenção do auxílio-emergencial de R$ 600 por mais dois meses.
Daiene Cardoso – Direto de Brasília
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