A relação do Centrão com o governo não vive seus melhores dias depois do casamento consumado por meio da eleição de Artur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara, mas, daí a dizer que chegou ao fim a lua de mel, há muito chão pela frente. É certo que Lira e os representantes-raiz do grupo ficaram irritados com o fato do presidente Bolsonaro não ter levado em consideração sua indicação para ao Ministério da Saúde. No entanto, o Centrão não vai abandonar o presidente agora. É na fragilidade do governo que a turma mais ganha relevância. Sem contar que a eleição ainda tem um ano e meio pela frente, tempo mais que suficiente para aferir a temperatura política e medir a popularidade do presidente. Por ora, é esperar para ver.

Chico de Gois – Direto de Brasília