Parlamentares consideraram que Jair Bolsonaro agiu corretamente ao anunciar que não permitirá “tirar do pobre para dar para o paupérrimo”. Na avaliação deles, congelamento de aposentadoria não passaria pelo Congresso. Nas redes sociais, a oposição ironiza o “rebaixamento” de Paulo Guedes e acusa o governo de querer “matar os pobres de fome”. Ao BAF, deputados lembram que o “populismo fiscal” de Bolsonaro é um caminho sem volta. “Depois dessa, vai ser chamado de comunista pelos bolsonaristas. O mundo não é redondo por acaso”, escreveu Fábio Trad (PSD/MS).  Os aliados do presidente estão replicando o vídeo divulgado nesta manhã e ressaltam que o “recado está dado”, ou seja, a mensagem vale tanto para a equipe econômica como para a população. Vice-líder do PL, Marcelo Ramos (AM) disse ao BAF que, depois do posicionamento de Bolsonaro, vai defender na Câmara o andamento célere da PEC 200/19, que constitucionaliza o programa Bolsa Família, e do PL 6072/19, que reorganiza os benefícios sociais. Já que o presidente proibiu a discussão do Renda Brasil até 2022, a ideia é que o Congresso assuma o protagonismo sobre as discussões em torno da implantação de uma renda mínima, proposta que ganhou força entre os parlamentares durante a pandemia.

Daiene Cardoso  – Direto de Brasília

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