A posse relâmpago do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, teve como objetivo estancar as especulações que se avolumavam em Brasília de que Queiroga podia não assumir o posto. Desde ontem circulavam na capital informações de que a empresa dele teria problemas na Justiça e que ele estaria hesitante em deixar a presidência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Por conta disso, o Centrão já estava em compasso de espera. Ao dar posse mais cedo, numa cerimônia quase secreta, Bolsonaro acaba com essas especulações. Além disso, pesou também o fato de o presidente ter encontrado um lugar para Eduardo Pazuello – no Palácio do Planalto, perto dele. Agora, as cobranças na área da Saúde voltam-se contra Queiroga, que vira um escudo para Bolsonaro.