Depois de submergir por dois anos, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) está de volta à arena. Escolhido líder da maioria no Senado, ele vai antagonizar com Davi Alcolumbre (DEM-AP), a quem já criticou por querer presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Casa. O retorno de Renan tem, entre outros, dois objetivos claros: dar visibilidade a ele pensando em Alagoas, uma vez que Arthur Lira (PP-AL), seu adversário regional, foi eleito presidente da Câmara já de olho na sucessão de Renan Filho no governo do Estado, em 2022, e colocar a ala dos emedebistas históricos em destaque no Senado, brigando por espaços e demonstrando ao governo que, apesar de o Palácio do Planalto ter dois emedebistas na sua liderança, há um parte do partido que não se alinha automaticamente ao presidente Bolsonaro.