A escolha de Carlos Alberto Decotelli para o MEC foi bem recebida pelos congressistas. Os parlamentares avaliaram como positiva a escolha de um técnico, professor, economista, homem negro, “discreto e avesso às polêmicas”. “A indicação do novo ministro da Educação gera a expectativa de que finalmente a Educação será comandada por um técnico e não por personagens que se dedicam a criar polêmicas”, disse a senadora Eliziane Gama (Cidadania/MA). Decotelli saiu da presidência do FNDE para dar espaço ao Centrão. O bloco esperou a oferta do cargo de ministro por Bolsonaro, chegou a ventilar a hipótese de um senador ser indicado, mas a ideia não avançou. Logo que Abraham Weintraub deixou o cargo, um importante parlamentar do Centrão lembrou que Bolsonaro costuma escolher nomes de sua confiança para funções estratégicas e que, quando quer blindar um posto das investidas do Centrão, nomeia um militar. Decotelli é oficial da reserva da Marinha e terá, nos próximos dias, que conduzir as discussões com os deputados sobre a PEC que torna o Fundeb permanente.
Daiene Cardoso – Direto de Brasília
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