Movimentos marcam posição

As manifestações de domingo em 11 Estados e no Distrito Federal contra o presidente Bolsonaro não chegaram a ter a densidade que seus organizadores esperavam – tanto que o movimento ocorreu em metade dos estados –, mas também esvaziaram os discursos dos bolsonaristas, que apostavam em quebra-quebra e depredação. As poucas cenas registradas nesse sentido situaram-se mais na exceção do que na regra. Os partidos de oposição não aderiram, muito por conta de que, neste momento, não são bem-vindos. Ainda é cedo para avaliar se esses movimentos anti-Bolsonsoro vão ganhar densidade, ainda mais neste momento de pandemia. Mas não se pode menosprezar essa possibilidade, uma vez que, em 2013, o que era um protesto contra o reajuste da tarifa dos transportes, acabou ganhando massa.

Chico de Gois – Direto de Brasília

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