Começa na próxima semana o calendário de pagamento da quinta parcela do auxílio emergencial e, até o momento, o governo não definiu se vai estender o benefício, por qual valor e por quanto tempo. Parlamentares da base governista manifestam preocupação com a indefinição, confessam que o mundo ideal seria manter os R$ 600 até o fim do ano, mas reconhecem que isso não é possível. Nos corredores do Palácio do Planalto a aposta é numa ajuda menor, mas ninguém crava o valor. “O Brasil só não está pior por causa desses R$ 600”, avaliou o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ), ao comentar a influência da ajuda financeira na popularidade de Jair Bolsonaro. Um parlamentar do Centrão acredita que a pressão sobre o governo vai apertar um mês após o fim do benefício, quando o recurso deixar de cair na conta dos trabalhadores informais. Ao BAF, os parlamentares alegaram que não dá para cortar o valor de uma vez e defenderam uma redução escalonada.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília